A dor no joelho é um dos sintomas muscoloesqueléticos mais comuns e pode surgir por diversas razões, como lesões, inflamações e sobrecarga nas articulações.
No Brasil, um levantamento mostrou que 69% dos adultos já sentiram dor no joelho em algum momento. Entre corredores, a queixa corresponde a 22% dos casos, segundo outro estudo.
Quando não tratada corretamente, a dor pode comprometer a performance esportiva, dificultar a locomoção e evoluir para quadros crônicos. Por isso, identificar a causa é fundamental para definir o tratamento adequado.
Neste guia, você vai entender as principais causas da dor no joelho, como é feita a avaliação clínica, quais exames ajudam no diagnóstico e quais são as opções de tratamento mais indicadas.
Causas mais comuns da dor no joelho
A dor no joelho pode ter origem em diferentes fatores. Entre os mais comuns estão:
- Lesões: rupturas de ligamentos, meniscos ou tendões.
- Inflamações: bursite, tendinite ou sinovite.
- Sobrecarga mecânica: excesso de impacto ou esforço repetitivo.
- Degeneração articular: desgaste da cartilagem, como na osteoartrite.
- Desequilíbrios musculares: fraqueza ou assimetria entre grupos musculares.
Cada caso exige avaliação profissional para definir a causa exata e o plano de tratamento mais seguro.
Como é feita a avaliação da dor no joelho
A avaliação clínica combina métodos tradicionais, testes físicos e ferramentas modernas para entender a origem da dor e seu impacto funcional.
1. Anamnese detalhada
O profissional investiga:
- histórico da dor,
- fatores que pioram ou aliviam o sintoma,
- rotina e nível de atividade física,
- impacto funcional e qualidade de vida.
2. Exame físico
Inclui inspeção estática e dinâmica, observação do alinhamento, marcha e equilíbrio. Também são realizadas:
- palpação para identificar dor localizada ou inflamação,
- testes de amplitude de movimento para verificar limitações,
- testes de estabilidade (Lachman, Gaveta Anterior, Pivot-Shift e Tessália).
3. Avaliação da força muscular
A força é quantificada para detectar déficits e assimetrias. Testes de resistência ativa e contra-resistência ajudam a identificar rupturas ou fraqueza localizada.
4. Avaliação da funcionalidade
Testes como agachamento unilateral e hop tests revelam alterações dinâmicas (ex.: valgo medial) associadas a lesões e sobrecarga articular.
5. Avaliação psicológica
A dor crônica no joelho pode estar relacionada a ansiedade, depressão e cinesiofobia. Entender esse aspecto é essencial para um tratamento completo.
Tratamento da dor no joelho
O tratamento depende da causa identificada, mas em geral combina:
- Fisioterapia: exercícios de fortalecimento, mobilidade e estabilização articular.
- Controle da dor: analgesia, crioterapia ou recursos terapêuticos específicos.
- Educação do paciente: mudanças de hábitos e exercícios domiciliares.
- Intervenções médicas: infiltrações ou cirurgias em casos mais graves.
O acompanhamento contínuo permite monitorar evolução da dor, força, estabilidade e função. Ajustes no plano de tratamento são feitos conforme necessidade para garantir recuperação plena.
Tecnologia como aliada contra a dor no joelho
O uso de tecnologias de avaliação acelera diagnósticos e aumenta a segurança das decisões clínicas.
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FAQ: dúvidas comuns sobre dor no joelho
- O que pode causar dor no joelho sem inchaço?
Sobrecarga mecânica, desequilíbrios musculares e lesões leves podem gerar dor sem sinais visíveis de inflamação. - Quando devo procurar um médico para dor no joelho?
Se a dor persistir por mais de alguns dias, limitar movimentos, gerar instabilidade ou vier acompanhada de inchaço intenso, é importante procurar atendimento. - A dor no joelho sempre precisa de cirurgia?
Não. A maioria dos casos melhora com fisioterapia, fortalecimento muscular e controle da dor. A cirurgia é indicada apenas em situações específicas. - Quais exames são feitos para identificar dor no joelho?
Exames clínicos, escalas de dor, dinamometria, radiografia, ultrassonografia e ressonância magnética, dependendo do caso. - Como a fisioterapia ajuda no tratamento da dor no joelho?
A fisioterapia fortalece músculos, melhora a estabilidade, corrige desequilíbrios e acelera a recuperação, reduzindo a chance de novas lesões.